A umas duas semanas atrás li o livro The Dark Side of the Moon: Os bastidores da obra-prima do Pink Floyd. Foi ao mesmo tempo um mergulho na obra do Floyd e uma volta à minha adolescência. Quando comecei a comprar discos, ainda na época dos antigos LPs, o Pink Floyd foi uma das bandas que primeiro investi o meu suado dinheirinho de estagiário do Banco do Brasil. Junto com o Led Zeppelin completei rapidamente os álbuns e viajava escutando aquelas músicas lindas, loucas e maravilhosas.
O livro me levou de volta ao passado e a tecnologia só ajudou nisso tudo. Ripei meus CDs do Pink e voltei a escutar tudo no iTunes. A viagem não parou por aí pois sabendo a história da construção de cada música do álbum entendi melhor o clima da época, do disco e do que eles queriam dizer com tudo aquilo. Agora sei o que são aquelas vozes de fundo, quem as falava e porque. Tudo faz um pouco mais de sentido, reforçando o alto conceito que já tinha do disco.
Sabia que aquela voz maravilhosas de The Great Gig in the Sky só ganhou 60 libras para quase arrebentar a garganta? Pelo menos vários anos depois ela ganhou uma ação contra o Floyd e foi incluída como co-autora da música, além de ter ganho uma boa bolada não revelada.
Mas o mais legal de tudo foi passar várias horas ouvindo novamente os álbuns que escutava quando tinha 16, 17 anos. A música é um negócio muito interessante. Ela mexe com nossos instintos básicos, faz-nos relembrar de situações que aconteceram a anos atrás, nos faz voltar a um instante do passado como se fosse hoje, com se fosse o agora. Até cheiros do passado já cheguei a sentir por causa de uma música.
Lembro de infinitas noites que, junto com amigos, via uma cópia em VHS do video Live at Pompeii, conseguido a muito custo numa lojinha de discos que ficava na trincheira, ao lado da catedral aqui em Curitiba; nem sei se esta loja ainda existe. Lá comprei várias raridades para a época, até um LP pirata do Led Zeppelin que redescobri estes dias, quando estava garimpando meus discos para ver o que iria colocar na minha biblioteca do iTunes.
Falando em iTunes, este programa é muito legal. A opção de ver as capas dos discos é um achado. Apesar de simples, ele traz quase a mesma sensação de “folhear” os LPs para escolher uma música. Este negócio de olhar os discos para escolher o que ouvir se perdeu bastante com os CDs, por eles serem gordinhos dentro daquelas capas de acrílico. Os LPs eram finos e por isso o ato de folheá-los era comum para se escolher o que se gostaria escutar. De volta ao passado com uma tecnologia do futuro. Nada como a Internet para integrar as coisas… 🙂
Mas voltando à música uma coisa muito legal que escutei a uns anos atrás foi a frase: “A música é a trilha sonora de sua vida”. Na minha trilha sonora o Pink Floyd tem um lugar garantido. E na sua?
Cara vou comprar esse livro. Queria saber uma coisa: ele faz alguma referência a suposta relação do disco com o filme O Mágico de OZ? Sei que é meio história de conspiração, mas como gosto dos dois, banda e filme, seria interessante ver o assunto explorado no livro.
Então, eu assinei o feed dos comentários , e queria estou esperando a resposta… 🙂
Olá Thiago!
Desculpe pela falta de resposta. É que realmente não vi o seu comentário.
Acabei de procurar no índice remissivo mas não achei nenhuma referência à junção do Oz com o Dark Side. Mas estranho, parece que eu li alguma coisa no livro. Agora não tenho certeza se foi no livro ou foi na Internet.
Mas conheço bem esta história e me parece que é teoria da conspiração. Pelo menos no livro não existe nenhum indício desta junção.
Mas leia o livro, se você é fã do Floyd vai se esbaldar.
Abraços!
Pink floyd sempre foi a minha banda favorita. É incrivel como as musicas realmente marcam certas epocas de nossas vidas. Gosto muito do dark side of the moon, mas THE WALL Me marcou muito. É um disco muito melancólico mas talvez por isso tenha me marcado tanto. Foi numa fase muito melancolica de minha adolescencia que o escutei pela primeira vez.
Olá Delcimar!
O Pink também em marcou muito, em várias fases da minha vida. Na verdade foi a banda que me fez começar a comprar discos, de forma séria, e fazer a minha coleção…
escutem a musica about a girls do nirvana e depois lucy leave do syd barrett
ouça a semelhança que ha entre elas
o robert do the cure ele copia o visual do
syd barrett. foi syd barrett que criou o gotico
listen the music about the girls of the nirvana and later lucy leave of the syd barrett
hear the likeness that there are among them
the robert of the the cure he copies the visual of the
syd barrett. syd barrett that created the Goth was
A banda começou quando um excêntrico garoto chamado Roger Keith Barrett, apelidado de Syd, montou o grupo no meio da década de 60, tendo como base o rock dos anos 50 de Bo Diddley e de Buddy Holly, além de Rolling Stones. Carismático, enigmático, foi um dos primeiros (ou o pioneiro) a se pintar para subir ao palco, usando unhas coloridas e roupas extravagantes. Sua influência foi tão devastadora, que mesmo ficando pouco tempo na banda que montou (1965 até 1968), deixou marcas em novos candidatos a astros do rock como David Bowie, que segundo uma lenda freqüenta até hoje uma sociedade secreta que cultua Syd. Bowie nunca negou sua paixão por aquela figura esquisita, magra e de olhar esparso: “Quando vi o Floyd ao vivo pela primeira vez, fiquei chapado com o visual dele. Imagina usar unhas pintadas, pinturas naquela época! Eu queria ser igualzinho. Ziggy (Stardust) foi uma homenagem minha ao Barrett”, confessaria anos depois.
reportagens verdadeiras retiradas de sites do pink floyd.
Como tu falastes, a música dispara a nossa memória afetiva, mistura sons, cheiros e momentos de nossa vida. Pink Floyd está na minha soundtrack, com certeza!