Augusto Campos é um dos principais blogueiros do Brasil e um dos únicos a ter dois sites na lista dos blogs mais acessados do país, o BR-linux.org e o Efetividade.net. Como gosto muito de entender o que se encontra por trás de tudo que conheço troquei alguns emails com o Augusto e solicitei um entrevista, que ele prontamente aceitou. A conversa abaixo transcorreu em um final de semana de rápidas trocas de email e pequenas mensagens para clarificar algumas partes do texto. Realmente Mr. Augusto é um primor de Efetividade!
Espero que esta entrevista lhe auxilie trazendo dicas e conselhos de um profissional que está no topo da Blogosfera brasileira!
Rodrigo Stulzer – Você criou o BR-linux em 1996, começando com tutoriais, etc. Quando ele adquiriu o formato básico de blogs, desde o seu início ou logo depois? E você sabia que estava criando um blog? Ou esta consciência só despertou depois?
Augusto Campos – Recentemente andei pesquisando os (incompletos) arquivos antigos do site, armazenados aqui em casa, e verifiquei que já no final da década de 90 o BR-Linux publicava notícias atualizadas diariamente, mais ou menos no mesmo formato que foi mantido até maio de 2002, quando de fato foi transformado em um blog – aí então com uma área de comentários associada a cada notícia. Até então, a única interatividade ocorria nos fóruns, que eram razoavelmente movimentados.
A consciência de que o que eu fazia até então era um embrião de blog só veio mais tarde, quando eu escrevi o meu primeiro script de atualização e publicação de uma página dinâmica de notícias eu nem conhecia esta palavra 😉 Mas em 2002, quando fiz a migração para um back-end de blogs, eu tinha plena consciência do que estava fazendo!
Rodrigo Stulzer – O que te motivou a criar o efetividade.net em junho de 2006? Você esperava o sucesso tão rápido que teve?
Augusto Campos – Tanto o BR-Linux quanto o Efetividade são sites que eu criei para mim mesmo, como um repositório pessoal de dicas e referências. Nos dois casos, eu acho que o sucesso começou a surgir porque eu ofereci conteúdo que na época não estava sendo oferecido no mesmo grau em outras fontes em português. Mas a medida do sucesso que eu prefiro usar é a satisfação que a atividade me dá, afinal estamos falando de um hobby. E neste sentido, o sucesso nunca surpreende, porque manter o Efetividade é uma atividade que me dá muito prazer.
Rodrigo Stulzer – Me recordo de ver, nas primeiras versões do about do efetividade menções à metodologia GTD. A metodologia/livro foram uma das inspirações para o blog?
Augusto Campos – Sim e não! O texto que você recorda de ter visto continua lá, na barra lateral, e continua mencionando GTD. O about do site, em si, sempre tratou dos conceitos de efetividade, mesmo. O GTD fez parte do conjunto de circunstâncias que me deu a idéia de criar o Efetividade, mas acredito que o fator inicial foi eu ter começado a ler e acompanhar o blog 43 Folders, do Merlin Mann. O nome “43 folders” se refere ao conjunto de 43 pastas (31 para os dias do mês + 12 para os meses do ano) que podem ser usadas para guardar referências e registros sobre compromissos do dia-a-dia ao longo de um ano, e foi lá que eu comecei a me interessar sobre as idéias de life hacking e GTD.
Rodrigo Stulzer – Você utiliza os conceitos do GTD no seu dia-a-dia? Quais?
Augusto Campos – Utilizo sim. Minhas referências estão todas em pastas suspensas, etiquetadas com um rotulador 😉 Não misturo mais as pendências com os compromissos agendados, faço reviews periódicos, me acostumei a não tentar mais manter só na memória nenhuma pendência ou referência, reduzi minhas caixas de entrada e aplico a regra dos 2 minutos quase como se fosse um dogma!
Mas algum tempo depois de ler o livro Getting Things Done [A Arte de Fazer Acontecer, em Português], acabei concluindo que para mim isto tudo só valia a pena se fosse usado em conjunto com o conceito de efetividade, e não em uma ótica de eficiência ou produtividade pessoal. O meu objetivo é tornar minha rotina mais agradável, com resultados que produzem os efeitos esperados, modificando o meu ambiente de forma positiva. Outras pessoas têm demandas diferentes, e precisam manter em primeiro plano a questão da eficiência e da produtividade pessoal, e no caso delas eu acredito que seja melhor fazer uma interpretação mais literal do GTD ou de outras metodologias que se adaptem à sua rotina.
Rodrigo Stulzer – O que você acha da proliferação de gadgets e ferramentas que são ditas potencializadoras da produtividade? Não estamos tendo uma proliferação exagerada delas?
Augusto Campos – Estamos sim. E bastante exagerada. E é só o começo! Mas eu sou fã de várias delas, embora não acredite que elas potencializem a minha produtividade. Acho que o maior valor que elas geram para mim não está no aumento da produtividade, mas sim na redução do stress.
Rodrigo Stulzer – E as canetas uni-ball e os cadernos moleskine, não são mais objetos de desejo do que auxiliares na produtividade pessoal? Falando nisso, usa regularmente os seus moleskines? 🙂
Augusto Campos – São sim. Mas os danados são mesmo muito bons, embora seja perfeitamente possível ser produtivo com qualquer bloco e toco de lápis. Eu uso regularmente um surrado Moleskine Reporter, acho que é o melhor bloco para uso permanente que eu já tive, com papel de qualidade, encadernação que permite abrir 100% o bloco o dia todo sem ceder, capa dura, aquele bolso no final para guardar folhas soltas, etc. Cabe certinho no bolso interno do paletó (que eu venho usando cada vez menos freqüentemente, ainda bem) e também pode ser levado no bolso de trás da calça jeans. Não anoto nele pendências ou compromissos, mas sim idéias, rascunhos, registros de apresentações que assisto, etc. Mas nada naquele esquema de registro permanente ou “querido diário” – quando um bloco acaba, começo outro e pronto. Por outro lado, em 2007 tentei adotar uma linda agenda diária Moleskine, mas raramente abri a danada. Não serviu para nada.
Rodrigo Stulzer – Com a proliferação dos lifehacks as pessoas não têm uma tendência em perder a descoberta do novo, de aprenderem por si mesmos?
Augusto Campos – Entendo o que você perguntou, mas não consigo responder diretamente. O que é aprender por si mesmo? É inventar algo sem partir de uma idéia alheia? Eu acho que também descubro o novo e aprendo por mim mesmo quando leio materiais alheios e tento colocar as idéias dele em prática no meu próprio contexto!
Rodrigo Stulzer – Sim, era neste contexto que eu queria falar. Acho que se usamos o que aprendemos nos lifehackings para melhorar ainda mais e potencializar isso, ótimo. Seria aquele velho conceito de “Subir nos Ombros de Gigantes”. Agora se só pegamos uma dica e não potencializamos ela, aprendendo algo novo em cima disso ou não compartilhando com outras pessoas, acho que a conta não fecha no final.
Augusto Campos – Concordo! Não pode ser uma postura em que não haja interação e reflexão. Nada do que tratamos é dogma, e muito do que tratamos tem forte lado subjetivo que não funciona se for tratado como algo que pode simplesmente ser absorvido sem análise e crítica!
Rodrigo Stulzer – Em compensação eu me sinto altamente motivado em compartilhar no meu blog as coisas que aprendo na vida. Ver pessoas se beneficiando disso é muito gratificante. No efetividade.net o que te deixa mais feliz?
Augusto Campos – O que me deixa mais feliz é quando recebo feedback positivo nos posts sobre assuntos relacionados a empregabilidade (especialmente os que dão dicas sobre como fazer um bom currículo original e como responder bem a entrevistas de emprego, mas também os sobre a empregabilidade propriamente dita). Acho que já ajudei bastante gente a conseguir a vaga que desejavam!
Durante vários anos o meu trabalho me levava a analisar currículos de dezenas, talvez centenas de profissionais de TI, muitos deles procurando o primeiro emprego, ou um bom estágio na sua área de interesse, e em muitos casos era necessário empregar largas doses de boa vontade para não descartar um candidato devido à pobreza da preparação do seu currículo ou do seu despreparo para a entrevista. Escrever sobre isso, dando dicas sobre como os leitores (interessados a ponto de buscar o tema no Google e chegar nos meus artigos) podem evitar os mesmos erros que já vi tantas vezes, sempre me deixa especialmente feliz.
Rodrigo Stulzer – Quais os blogs que você têm ou já teve?
Augusto Campos – No contexto desta entrevista, acho que os mais interessantes para mencionar são mesmo o BR-Linux e o Efetividade. Eu tenho e tive outros, mas não são ativamente mantidos e nem têm assuntos que possam despertar o interesse dos teus leitores, acredito.
Rodrigo Stulzer – Qual é a sua rotina para blogar e quais são suas motivações?
Augusto Campos – Como diria o Didi Mocó, aí vareia. Para os artigos do Efetividade.net, em geral eu começo escolhendo um assunto, aí procuro referências em livros e revistas, e em geral acabo adotando a linha definida por um artigo ou livro como base, sempre acrescentando minhas próprias opiniões ou posicionamentos. Às vezes já inicio com uma linha pessoal definida, e aí o artigo externo acaba servindo apenas como complemento, ou mesmo contraponto. De uma forma ou de outra, os artigos externos são sempre referenciados, mesmo quando participam só como coadjuvantes. Freqüentemente escrevo 3 ou 4 artigos no mesmo dia, e deixo acumular, publicando aos poucos.
Para o BR-Linux, cujo foco são as notícias, geralmente eu começo olhando as cerca de 15 a 25 submissões de notícias enviadas pelos leitores todos os dias, identificando quais as que estão dentro da pauta do site e têm os requisitos necessários para publicação. Depois abro o Google Reader e passo em revista todos os feeds, marcando os assuntos que podem interessar os leitores do BR-Linux. Ao final deste passo, acabo escolhendo 3 a 5 deles e redijo, referenciando a fonte onde me informei.
No BR-Linux, às vezes há uma motivação adicional: a cobertura do assunto em outros sites nacionais (inclusive da chamada grande imprensa) às vezes erra completamente o ponto – e geralmente nem é por malícia, é por ignorar completamente os fundamentos do assunto que está cobrindo (embora às vezes seja por sectarismo mesmo, tanto a favor quanto contra). Neste sentido, fico feliz quando consigo oferecer o contraponto.
Rodrigo Stulzer – Como as suas idéias/inspiração se desenvolvem até chegarem em um post completo. Dê a sua receita de bolo passo-a-passo! 🙂
Augusto Campos – Ih, acho que já adiantei esta resposta acima! Mas uma coisa que gosto de fazer é começar lendo várias fontes sobre o tema que estou escrevendo, para só depois começar a escrever.
Rodrigo Stulzer – Você usa mapas mentais ou alguma coisa do gênero para tomar notas e alinhar as idéias antes de começar a escrever o artigo propriamente dito?
Augusto Campos – Não. Eu tomo muitas notas, freqüentemente rabisco em um papel (pode ser no bloco, mas em geral é em algum papel solto) um diagrama da estrutura que penso em dar para o texto, e algumas palavras-chave. Felizmente o meu processo de composição é bastante fluido, e eu posso dispensar outras ferramentas de captação.
Rodrigo Stulzer – Qual é a anatomia de um hit, aquele post que gera inúmeros comentários e reações em outros blogs?
Augusto Campos – Eu acho que alcanço esse Santo Graal dos blogs muito raramente, os meus posts não costumam produzir grande número de reações em outros blogs – sou bastante citado e referenciado, mas não neste sentido da reação em forma de “discussão na blogosfera”. Mas eu acho que sei a fórmula sim: propor uma pergunta que outras pessoas já fizeram a si mesmas, e oferecer a sua resposta particular a ela.
Aproveitando a pergunta para expor algo sobre outro ponto, eu gosto muito do conceito de meme. Como diriam os Titãs antes de serem substituídos por estes seus atuais clones do mundo bizarro, as idéias estão no chão, você tropeça e acha a solução – e bastante gente bloga sobre elas, aí. Mas acho uma tristeza esta bastardização da idéia de meme que vem sendo replicada no Brasil, em que você levanta a questão e já “convida” objetivamente outros blogs a respondê-la.
Rodrigo Stulzer – Você tem dois blogs que estão entre os mais acessados do Brasil. Qual é a fórmula deste sucesso?
Augusto Campos – Acho que é o velho mantra: Content is King. No caso do BR-Linux, eu também ganho no cansaço, porque a comunidade é grande e colaborativa, e assim tenho condições de freqüentemente postar mais de 20 notícias por dia. Você já foi da diretoria da maior empresa de Linux no Brasil e provavelmente concorda comigo que o BR-Linux, mesmo sendo um blog individual e sem o menor interesse em ser visto como recurso jornalístico, está entre as maiores fontes de informação freqüentemente atualizadas sobre Linux no nosso país, o que o coloca em uma posição bastante almejada por blogs de informação: a de uma fonte considerada autoritativa pelo conjunto dos interessados pelo assunto que ela cobre.
Já no Efetividade, o bicho pega. Posto no máximo um artigo por dia, e ali não há um tema específico no qual eu possa tentar posicionar o site como autoridade. Acho que o sucesso do Efetividade decorre de eu publicar material original sobre um assunto que interessa a muita gente.
Neste sentido, a caça aos pára-quedistas pode não ser uma fraude se de fato o seu site estiver oferecendo um anúncio que interessa a este leitor, e se ao clicar nele o interesse deste leitor acabe satisfeito, e ele inicie algum negócio com o anunciante.
Nos demais casos, tanto o leitor quanto o anunciante podem estar sendo enganados, e aí o blog caça-pára-quedistas acaba sendo algo que prejudica o mercado como um todo.
Como leitor, não volto a entrar em um site quando percebo que ele usou algum engodo para me atrair, e não cumpriu a expectativa que eu tinha quando entrei nele.
Rodrigo Stulzer – Trabalho e blog, como conciliar?
Rodrigo Stulzer – Blogs genéricos ou focados? Por que?
Augusto Campos – Conforme o gosto do freguês! Focar dá a condição de trabalhar o conceito de autoridade, e se o objetivo for a monetização, focar dá algumas outras condições vantajosas. Mas mesmo os blogs do tipo “querido diário” podem ser interessantíssimos.
Rodrigo Stulzer – Os blogs focados não dão uma sensação de engessamento de vez em quando? Como você consegue driblar isso? Consegue forçar a barra para transformar um assunto off-topic em on-topic?
Mas existem autores que adotam uma postura muito mais “jornalística”, e aí acreditam que devem se manter estritamente dentro da pauta. Nada contra, é o posicionamento deles.
Rodrigo Stulzer – Como você vê o futuro dos blogs? Numa conversa anterior lembro de você falar que o poder dos blogs iria enfraquecer com o tempo, por causa das grandes empresas, etc. Pode explicar melhor isso?
Rodrigo Stulzer – E com relação à monetização? Qual a sua opinião a respeito disso tudo?
Augusto Campos – No futuro todo mundo terá seus 15 minutos de fama e seus 15 dólares de AdSense! Eu sou Administrador, e essa questão da transformação dos blogs e páginas individuais em mídia que pode ser comercializada em grandes volumes, como o AdSense e os grandes programas de afiliados fazem, me fascina. O mais interessante é que o modelo torna plenamente possível que diversos usuários nacionais faturem centenas ou milhares de dólares por mês, no Brasil, com conteúdo produzido individualmente e uma infra-estrutura fácil de obter. É outra escala de empreendedorismo, e espero que bastante gente esteja aproveitando este faturamento para potencializar outras atividades, e não unicamente como um fim em si mesmo.
Rodrigo Stulzer – Você estava no mesmo vôo do pessoal de Lost e caiu naquela maldita ilha. Conseguiu hackear uma calculadora digital ligada a um radinho de pilhas estragado e agora pode acessar 10 feeds rss. Quais vocês escolheria?
Augusto Campos – Se eu caísse lá na ilha e tivesse esse tipo de recurso, não usaria para assinar feeds, e sim para acessar o e-mail, e eventualmente para criar um site sobre como é viver naquela ilha! Só receber os feeds, sem poder atuar sobre a informação recebida, é meio árido, estéril. Preferiria passar mais tempo estudando a vida do urso polar lá da ilha.
Rodrigo Stulzer – Ok, tentei te perguntar quais são os seus 10 feeds essenciais de uma forma criativa. Se bem que cair numa ilha deserta não é muito criativo. Mas tudo bem. 🙂 Então me diga quais são os seus 10 feeds essenciais, que você recomenda sem pestanejar para qualquer um?
Augusto Campos – Eu não conseguiria reduzir a lista a 10 feeds, tenho mais do que 10 categorias na raiz da minha árvore de feeds!
Augusto Campos – Eu uso Google Analytics, Technorati, Google Trends, Google Search, WordPress.com, Blogstats, Webalizer e outros. Mas não manipulo todas essas ferramentas o tempo todo, porque investi algum tempo em criar uma série de scripts em AWK que fui colecionando ao longo dos anos para fazer o máximo do trabalho por mim, e só me avisar quando surge alguma anormalidade ou exceção.
Rodrigo Stulzer – Pode explicar um pouco mais isso? Gostaria de entender como você analisa os seus blogs como um todo. Procura tendências, olha uma estatística de um post específico, ou coisa do gênero? Como você espreme os números para entender melhor o que está acontecendo e direcionar os seus esforços para potencializar isso?
Augusto Campos – Não faço muito isso. Analiso os números para identificar anormalidades, mas não tanto para identificar tendências. Os números de visitação são uma fonte pobre para identificar tendências, porque eles só podem mostrar algo com relação aos conteúdos que alguma vez nós já abordamos. Claro que olho quais os posts e assuntos mais acessados, mais comentados, mais indicados (faço isso semanalmente, por intermédio de um script que me manda isso por e-mail), mas para realmente ver tendências, é preciso olhar para fora, e não para dentro!
Augusto Campos – Caprichar! Ler um pouco, e lembrar que o conteúdo é o aspecto mais importante.
Augusto Campos – Em janeiro de 2013 pretendo criar um blog tirando sarro dos maias, que previram que o mundo acabaria em dezembro de 2012. Por outro lado, talvez eu esteja errado, e em dezembro de 2012 todas as minhas iniciativas na Internet se encerrem abruptamente 😉
Augusto Campos – Toc, toc, toc! (bate na madeira) Nada de palavras finais! Ainda quero escrever muitas palavras na vida 😉 Mas vou deixar uma mensagem sim: não desperdicem energia, concentrem seus esforços naquilo que vale a pena. Não diminuam a eficiência, mas pensem um pouco mais na efetividade 😉
Pingback: Rodrigo via Rec6
Isso é que fazer uma admiradora feliz! Palavras de Rodrigo e de Augusto num mesmo post 😉
Muito bacana a entrevista! Parabéns aos dois!
Bjs
Æ!!
Uma ótima entrevista!
Coisas interessantes para se ler, vindo de uma pessoa de ótimo conteúdo entrevistada por um ótimo entrevistador. =P
Há braços
Excelente entrevista e excelentes respostas. Dois craques conversando só poderia nos proporcionar informações preciosas.
Williams Nunes
Olá pessoal!
Obrigado pelas palavras. Não tem incentivo melhor que este!
Rodrigo, parabéns pela iniciativa. Tenho um blog novo com temas similares ao efetividade. Pude observar um pouco mais como o Augusto encara seus blogs e sua vida e achei semelhanças que me surpreenderam.
Parabéns por essa entrevista bem completa.
Pingback: Fernando Costa » Blog Archive » Entrevista com Augusto Campos - O Guru da Efetividade
Espetacular a entrevista! Se todo entrevistador dominasse o assunto como no texto acima…
As palavras do Augusto, assim como blogs tão bem escritos como o Efetividade e o seu, são grandes estímulos para mim, que estou testando minhas capacidades de escrever um blog.
Iniciei a leitura desse “mundo”, com o Efetividade, há poucos meses, o que tornou-se uma atividade diária.
Muito obrigado.
Muito boa a entrevista, já faz algum tempo que acompanho o Efetividade.net, mas não conhecia, e não cheguei a pesquisar sobre o autor, realmente é muito bom conhecer melhor a pessoa que está escrevendo, e que você acaba gostando da forma com que escreve ou do quanto é útil o que escreve.
Hahaha, muito bom a entrevista, adoro essa mistura de engraçado com sério.
Parabens
Muito boa mesmo a entrevista. Acompanho o Efetividade e realmente é um site de muita valia.
Muito boa a entrevista.
Nerd é engraçado. A pergunta da ilha foi cômica.
Acompanho bem os dois blogs, ambos de excelente qualidade.
Um abraço.
Ficou ótimo!
Gostei da sua entrevista. Mas me dá mais medo ainda porque parece que saber as tendências que a coisa toma não está nas mãos de ninguém.
Mas captei a mensagem final. Ler muito e se preocupar com conteúdo de qualidade.
Acho que nunca tinha lido uma entrevista na web tão boa como essa. Parabéns aos dois. Conseguiram deixar fluir a conversa.