A uns dois dias atrás vi o filme Na Natureza Selvagem (Into the Wild). Ele conta a história real de Christopher McCandless, um rapaz recém saído da faculdade que resolve ir para o Alaska viver de forma natural, sem o auxílio de nada; nem tecnologia, pessoas ou dinheiro. O ator principal é o mesmo que interpretou Jay Adams no clássico do skate Os Reis de Dogtown.
A trilha sonora é do Eddie Vedder. Maravilhosa! Ótima para viagens em dias de inverno com sol. 🙂
E por falar nisso, pare agora mesmo de ler!! Coloque no fundo uma das músicas do filme, só para dar um clima: Long Nights, Society ou Guaranteed.
Colocou? Agora sim, muito melhor! 🙂
Por trás da jornada de Alexander Supertramp (o nome que Christopher acaba adotando) repousa uma vontade extrema de viver a vida na natureza, sem as amarradas da sociedade, sem seus vícios e sua cultura destrutiva.
Ele faz de tudo: pica seus cartões de crédito, queima dinheiro e abandona seu carro velho. Depois de descobrir que teria que esperar uns dez anos para ter autorização para descer o rio Colorado de caiaque, compra um mesmo assim e desce sem pedir licença para ninguém.
Reencontra um casal de hippies quarentões e passa um tempo em uma comunidade do deserto. Veja a foto abaixo, eu tinha um triciclo destes também! 🙂 E não falta a cena de amor com a garota bonita. Mesmo assim não é forçada.
Christopher/Alexander não era um vagabundo qualquer. Cara inteligente, leitor de Tolstoi e companhia. Apesar das inúmeras advertências dos perigos do Alaska, ele não se importava. Queria a natureza. Não ligava para a família, mas chorava com a simples visão de uma manada de Caribus correndo pela neve.
Filme tocante, baseado no livro de Jon Krakauer, que por sua vez foi expandido de um artigo que havia escrito para a revista Outsider. A vontade de viver de forma livre e as paisagens me lembraram o livro Caninos Brancos, de Jack London, que considero um dos melhores livros que li nos últimos anos.
O Super Vagabundo (Supertramp) amava o mundo em sua forma mais primitiva. O que o movia era o contato com a natureza, a paixão pela vida selvagem; exatamente o que acontece com a crescente busca por esportes radicais neste mundo tecnológico e, muitas vezes, insano.
De um jeito ou de outro Christopher encontrou o seu caminho. Mostrou mais uma vez que, apesar de focar nos objetivos, temos que curtir os caminhos que nos levam até eles.
Recomendo! Depois conte aqui as suas impressões.
Olá! Assisti esse filme umas 5 vezes já e não me canso. Toda a filosofia por trás é maravilhosa! Um filme para poucos .. a trilha sonora é perfeita, não poderia haver melhor. Filme realmente nota 10!
Rodrigo! Lembra que você contou do filme no jantar do Shell? Assistimos neste final de semana que acabou de passar. Coisa mais impressionante, tudo é lindo – a história, as paisagens, a direção de arte, a trilha sonora e, muito, as passagens literárias citadas pelo nosso herói. Impressionante é só o que consigo dizer. Excelente indicação, agradecida. 🙂
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A história é simplesmente um fascínio!
O livro e o filme baseados nessa história são duas obras valiosissimas da literatura e do cinema.
ps.: A trilha sonora do filme é perfeita.
Recomendo sempre e já recomendei à muitas pessoas!
Eu assisti esse filme uma vez,cara muito bom,uns dos melhores filmes que já assisti a trilha sonora me fascinou a historia dele é ótima.Mudei meu jeito de pensar depois de ver a historia da vida dele.
Gostei Imenso!…Recomendo!…
Muito bonito, sem dúvida. Leva-nos a questionar o que andamos a fazer neste mundo materialista e consumista!….Recomendo!…
Vi o filme, gostei imenso, aconselho a ver!…Dá para refletir o que andamos a fazer neste mundo consumista e materialista!…